quarta-feira, outubro 06, 2010

Redes sociais: a nova fronteira do e-commerce | Portal HSM

Bastante pertinente este artigo recém publicado no site da HSM
Novos caminhos para as estratégias de marketing...


Redes sociais: a nova fronteira do e-commerce | Portal HSM
Ter uma loja nas redes sociais significa que o objetivo das ações deixa de ser “conseguir novos compradores” para “conquistar novos amigos”. Saiba a razão.

De acordo com a pesquisa mais recente do e-Bit, divulgada durante o evento Semana do e-Commerce em São Paulo, 23 milhões de internautas já fazem compras pela internet, o que em 2010 deve representar faturamento de RS$ 14,3 bilhões, mantendo a taxa de crescimento do setor acima dos 30% anuais. E tudo leva a crer que esses números devem continuar aumentando em 2010 devido à economia favorável e à elevação do número de internautas no Brasil, que já soma 67 milhões.

Mas se o cenário é amplamente favorável, a concorrência passa a ser mais acirrada: novas empresas, aumento da oferta, guerra de preços etc. O comércio eletrônico tende a se tornar um “oceano vermelho”, em que se sobressair e conquistar o consumidor será cada vez mais difícil.

Para sair desta situação e chegar ao “oceano azul” onde estão as oportunidades, a pressão da concorrência não se faz tão presente e o consumidor não só tende a ser mais fiel como até um defensor da loja preferida, as empresas precisam direcionar suas ações às redes e mídias sociais, a nova fronteira do e-commerce. Também neste aspecto o Brasil oferece grandes oportunidades.

Mas dar esse passo não significa, como muitas lojas vêm fazendo, atuar com propaganda da mesma forma que nas mídias tradicionais. Como o próprio nome já indica, as redes sociais não são apenas uma mídia (meio de comunicação) e sim uma rede de relacionamentos. Isso significa que o objetivo das ações deixa de ser “conseguir novos compradores” para “conquistar novos amigos”.

Este é um conceito-chave para garantir resultados e também o grande desafio. Para ajudar a desenvolver uma estratégia realmente efetiva, vale a pena prestar atenção nas orientações de profissionais e especialistas que participaram da Semana do e-Commerce:

1 - Não há fórmulas prontas. Uma empresa pode conseguir vendas imediatas ou usando a mesma estratégia, ter resultados pífios. Por isso é importante que a loja faça um estudo prévio, estudando públicos-alvo, segmentos, comunidades e a forma como elas interagem, de modo a desenvolver uma estratégia própria.

2 - Redes sociais não são mídias de massa. Não espere atingir centenas de milhares de pessoas de uma vez, é um trabalho de médio e longo prazo. Lembre-se, conquistar a confiança de um amigo leva tempo.

3 - Lembre-se que os mesmos recursos das redes sociais que estão à disposição para a loja fazer suas promoções também estão à disposição das pessoas para elogiar ou reclamar. Da mesma forma que sua mensagem pode ser bem recebida e se tornar um “viral” atingindo milhares de pessoas, uma reclamação ou insatisfação se propaga com a mesma velocidade e com efeitos ainda maiores.

4 - Envolva outras áreas. De acordo com pesquisa da consultoria Deloitte, 70% das empresas focam sua atuação nas redes sociais em marketing e vendas. Mas como foi citado anteriormente, as ações geram todo o tipo de feedback: compra, elogios, reclamações, dúvidas etc. Por isso, existe a necessidade de que outras áreas (SAC, relações públicas) estejam envolvidas.

5 - Tenha um plano de crise. O envolvimento de outras áreas, inclusive da liderança da empresa, é importante também para a elaboração de um plano de crise de imagem que porventura envolva a loja nas redes sociais. A empresa precisa se antecipar a problemas que possam ocorrer e colocar o plano em prática com rapidez se o pior acontecer.

Silvio Tanabe (Consultor de marketing digital da Magoweb)

2 comentários:

Anônimo disse...

Alexandre "O Grande" boa noite! sua explanação é pertinente, há 3 semanas atrás participei de uma palestra patrocinada p/minha empresa que é lider de mercado com o título: REDE SOCIAIS E EU COM ISSO? com Silvio Frison com o que morou 7 anos nos EUA onde ele participou (segundo ele)ativamente das redes sociais de forma corporativa e disse que ainda no Brasil na geração Y não temos ainda esta cultura identificada e por isso não traz ainda os efeitos de vendas dentro das empresas, as redes sociais ainda não é vista como uma oportunidade de mercado(para maioria) para aprender a melhorar produtos e serviços e sentir o que o cliente pode opinar e contagir de quase de uma vez só milhares de pessoas, mas devarinho neste nicho de mercado chegaremos lá! afinal de contas Marketing pode ser feito de várias maneiras, não é mesmo? um abraço Laércio/ex-ENIAC-Marketing

Deise Mainieri disse...

As redes sociais vieram para ficar, eu uso como ferramenta de trabalho o Twitter e o Face book, além de termos um loja virtual.
Na minha opinião e um casamento perfeito, uni e-commerce e redes sociais, passado de entretenimento e ser torna cada vez mais forte na rede oportunidade de fazer negócios, mídias sociais e uma grande oportunidade de aproximação e interação com o cliente.
Não abro mão deste conceito que chegou para fica, mas antes as empresas precisam definir estratégia antes de se lançarem nas redes, para não compromete o futuro da empresa a marca, não usa as redes somente para promoção, com intuito de vende a qualquer custo.
Grandes empresas que usam o E-commerce e mídia social juntas.
Magazine Luiza, PontoFrio.com. Livraria Saraiva as concorrentes Ricardo Eletro, Lojas Colombo e Cybelar, Americanas.com, Extra.com e Submarino.com, existe muitas (Sites de compras coletivas crescem 25% em setembro 22/10/2010) - Números divulgados pela Nielsen-Ibope mostram que os sites de compras coletivas atraíram 4,5 milhões de internautas brasileiros em setembro, 25% mais que em agosto. Segundo o Ibope, esse mercado é liderado pelo Peixe Urbano, com 60%dos acessos. Fonte: Mercado e Consumo

Segundo pesquisa da Deloitte de maio de 2010, 70% das empresas utilizam ou monitoram as mídias sociais, embora grande parte delas não compreenda ao certo como agir e os riscos que correm. As empresas alegam que usam as redes para ações de marketing e divulgação de produtos (83%) e para monitoramento da marca (71%), o que demonstra a baixa utilização ainda como plataforma de relacionamento. Esse ponto difere do comportamento observado dentre empresas americanas. Outro ponto que ainda merece atenção é o uso para captação de oportunidades e inovação, que podem ser obtidas pelo caminho da inteligência coletiva, tendência que ainda veremos crescer muito nos próximos tempos.

Deise
mkt 1